Partindo da premissa de que o que acabou de acabar, o antigo normal mas o atual passado, colapsou por questões muito mais profundas do que a crises sanitária, proponho aproveitar este tempo fora, esta pandemia com ar de paréntesis, para pensar e construir outros futuros possíveis. E esta escrito em plural porque nao tem como ter um só: somos muites e bem distintes entre nós, então é importante ouvir e respeitar o lugar de fala e os projetos de cada voz. Não tem volta atrás nem tem como forçar antigos valores num novo cenário. E ainda bem, porque o que conheciamos como normal era bom pra unes pouques. Podemos, como indivídues sociais, criar um futuro possível baseado no benefício coletivo? Se o velho já morreu, o que tem que ser feito para o novo nascer? Lembrando que o que está acontecendo agora foi sonhado e construído no passado por gerações anteriores, o que podemos criar, como sociedade, para as próximas gerações?
Futuros possíveis é uma série de entrevistas com o intuito de entender as diferentes intenções, ouvir planos, sonhos, ideias e projetos. É, ante todo, uma proposta para refletir e se perguntar: o que queremos? para logo pensar cómo podemos tirar essas ideias do papel, juntes. Os textos serão publicados aqui no blog “Futuros possíveis”, co-criado entre Editorial Siesta y Piola bags.
Comentarios